20/01/2015

COMEÇO DE ANO: INSTRUMENTO NA MÃO ESQUERDA, ARCO NA MÃO DIREITA...

Há um tempo eu vi esse vídeo publicado pelo Violin Channel, e achei muito interessante. A cellista e especialista em medicina para músicos Janet Horvath fala das suas 5 regras de estudo em geral, e acho que as dicas dela servem - e muito! - para voltar ao batente, depois das merecidas férias, fazer a volta à rotina de um jeito saudável. 

Segue o texto traduzido do video, com comentários da tradutora ;)

06/01/2015

ESTUDO MENTAL FUNCIONA?

por Noa Kageyamapublicado originalmente no blog do site The Bulletproof Musician

Diz-se que os lendários pianistas Rubinstein e Horowitz nem sempre estavam loucos para estudar. Rubinstein simplesmente não gostava de estudar por horas a fio, enquanto Horowitz supostamente temia que estudar em outros pianos, que não o seu próprio, afetaria negativamente seu toque. Sua solução? Uma boa dose de prática mental.

Embora muitos de nós possam nunca vir a ser lendas como eles, a prática mental é algo do qual todos os músicos podem com certeza se beneficiar, independentemente do nível de habilidade.

Ter um concerto chegando e você não está pronto, mas cansado demais para estudar? Quer estudar, mas não pode, por causa de um ataque de tendinite ou um resfriado? Salas de ensaio ocupadas? Instrumento no lutier? É muito cedo/tarde para estudar? Só tem 15 minutos, por isso nem vale a pena tirar o seu instrumento do armário, encontrar uma sala e aprontar tudo, só para ter que sair alguns minutos mais tarde?

Soa familiar?

Claro, mas apenas imaginar-se tocando pode não ser a mesma coisa que prática física real, certo?

01/01/2015

NOTA DE RODAPÉ PARA O ANO NOVO

Arnold Schoenberg, pintado por George
Gershwin (isso mesmo, o compositor
americano)
Resolvi que ia ler o Tratado de Harmonia do Schoenberg inteiro, alguns anos atrás. Cheguei na página 74. Tem 579.

Cada umas das 74 páginas valeu a pena, mas dessa nota específica eu acho que nunca vou me esquecer. São muitas as notas de rodapé do tradutor desse livro, e dá pra entender o boato de que a edição em português demorou mais de 10 anos pra ficar pronta, deve ter sido um trabalhão...

Estava eu no capítulo 4, O Modo Maior e os Acordes Próprios da Escala, e, no meio de um parágrafo da pág. 70 onde o autor/compositor questiona a razão pela qual alguém usa determinados elementos na escrita musical - se fruto de uma necessidade orgânica ou apenas porque é a tradição -, me deparei com essa nota de rodapé sobre o termo "desenvolvimento" (como em sonatas e sinfonias):